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Sua imagem estampada numa caixa preta me faz viajar. É como se eu, naquele momento, fosse você. É como se naquele momento sentisse que você e eu fossemos a mesma pessoa. Não te olho, te vejo. E a profundidade do enxergar não se detém a superficialidade das cores e formas de uma imagem. É uma alma sendo vista. Um amor sendo reconhecido. Uma cativa e magnética semelhança. A identificação dos sentidos é mais do que uma mera conseqüência, é o reflexo de você em mim. Não há distância. Este sentimento é onipresente. Sempre em mim, sempre em você. Como este texto, o que sentimos é assim, sem palavras, sem fim...
Agrelli, Lívia.
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